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O CAMINHO

DE SANTIAGO

Entre os cristãos as peregrinações remontam ao Antigo Testamento, iniciando-se com o êxodo do povo eleito para a Terra Prometida. Jesus Cristo também peregrinou a Jerusalém, mas se Jerusalém e Roma foram os grandes pólos de difusão do cristianismo, a Santiago de Compostela coube o privilégio de ter sido, ao longo de todo o segundo milénio, a grande confluência da rede viária europeia por onde correu a pregação do Evangelho.

Os Caminhos de Santiago são por isso um denominador comum da cultura europeia pelo que estes itinerários, que são espaços públicos de convergência e harmonia, devam ser respeitados e promovidos. Neles, qualquer caminhante se sente um cidadão do mundo, o que lhe dá a oportunidade de perspetivar as suas convições num sentido universal de abertura e de tolerância.

O Caminho de Santiago é uma rota milenar seguida por milhões de peregrinos desde o início do século IX, quando foi descoberto o sepulcro do Apóstolo Santiago o Maior. Desde então, pessoas das mais diversas procedências percorrem os Caminhos que conduzem à Catedral onde se veneram as relíquias do Santo Apóstolo, dando origem a um fenómeno que se mantém e reforça de dia para dia.

As peregrinações a Santiago de Compostela a partir de Portugal intensificam-se no Século XII com a independência do país, assumindo assim, particular relevo a estrada real Porto/Barcelos/Ponte de Lima/Valença onde confluem quase todas as demais, reforçando este percurso como a espinha dorsal dos caminhos portugueses de Santiago.

O Caminho Português de Santiago, faz uso de trajetos antigos que cruzam bosques, campos agrícolas, aldeias, vilas e cidades históricas assim como, cursos de água através de pontes, algumas deixadas pela ocupação romana. O Caminho é ainda marcado por capelas, igrejas, conventos, alminhas e cruzeiros, nos quais não falta a imagem do Apóstolo Santiago.

Pelo caminho passaram multidões de gente anônima, caminhantes, viajantes, mercadores, feirantes e romeiros, mas também, reis, nobres e clero. Contudo, o Caminho é também uma oportunidade de descobrir a hospitalidade das gentes do Norte de Portugal e da Galiza. O seu vasto património arquitetônico, as suas seculares tradições culturais e a sua riquíssima gastronomia são de grande valor histórico.

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CAMINHO CENTRAL PORTUGUÊS

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CAMINHO DA COSTA
PORTUGUESA

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CAMINHO
DE BIKE

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